Todos
(as) estão acompanhando as manifestações pelo País. Desde a semana passada os
movimentos sociais, as centrais sindicais e os partidos de esquerda vem se articulando
para ocupar as ruas de forma organizada com suas bandeiras vermelhas, definindo
sua pauta, construindo a unidade e preparando a resistência. O objetivo é pautar
uma agenda que signifique avançar nas conquistas do povo brasileiro e barrar o
fascismo e a direita que se aproveitam de um descontentamento legitimo de
parcela importante da sociedade com a política e os políticos.
Essa
situação que vive o País, é reflexo de uma ação governamental, que em nome da
governabilidade, privilegia a relação com partidos oportunistas e
conservadores, com o agronegócio, com o setor privado e com a mídia golpista,
inclusive com seu Ministro das Comunicações destoando da luta em defesa da
democratização dos meios de comunicação em favor dos meios de comunicação da burguesia.
Além
disso, os mecanismos de participação dão sinais claros de fadiga, são
instrumentos em que as organizações sócias participam como avalisadoras da
agenda governamental, não são deliberativos e não são chamados para tomar
decisões estruturantes das políticas publicas.
Em
nossa opinião a Presidenta Dilma agiu corretamente quando propôs um pacto sobre
pontos que são fundamentais para o avanço da democracia e das conquistas
sociais, sobretudo a reforma política, questão central que pode mudar o jeito da
política e de se fazer política no Brasil. Mas a agenda das transformações é
muito maior e esse é o momento de pautarmos nossas propostas.
No
caso do saneamento essa é a hora de reforçarmos nossa luta contra a
privatização e as PPPs. Precisamos barrar a política dos governos estaduais e municipais
que privatizam e do Governo Federal, que beneficia o setor privado enquanto
continua sufocando o setor público. Temos que participar de todas as plenárias
de mobilização e dos atos em defesa da pauta definida pelas centrais sindicais
e pelos movimentos sociais e popularizar nossa luta contra a privatização e as
PPPs no saneamento, na habitação e em defesa da reforma urbana. Vamos construir
um documento a ser entregue a Presidenta Dilmal, vamos usar as redes sócias de
forma mais intensa para disseminar nossas propostas.
Devemos
reforçar nossa tese de que não existe País sem miséria enquanto todos os
brasileiros e todas as brasileiras não tiverem acesso pleno ao saneamento
básico. E isso só será possível com um Estado forte e indutor do
desenvolvimento.
Todos (as) às ruas no dia 11 de
julho, dia Nacional de Luta promovido pelas centrais sindicais e movimentos
sociais.
Contras a privatização e as PPPs
no saneamento
Contra as PPPs na Habitação
Pela Reforma Urbana
Pelo fortalecimento do Papel do
Estado nas Políticas Públicas
Edson Aparecido da Silva
Coordenador da Frente Nacional pelo
Saneamento Ambiental
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